sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Por que Escrever?

Ó Palavras!
Recriadas na mais bela contrapontística composição.
Ignoradas por ausência de um renome educacional.
Lidas, se assim forem, um cúspido elogio emana do espírito destinado.
O que há de esperar dos homens senão seu egoísmo.
Mesmo que seja num altruísmo intencional.
Não emos de faze-los por nada ou ninguém, senão pelo prazer do nosso eu.
Vontade sujam a alma dos significados.
Dos Atos. Das palavras. Das primaveras.
A vida é arrancada pelo desprezo e devolvida na admiração.
Admiração que vem do meu-querer.
Seja malicioso ou socializavel, conquanto faça-se verdadeiro.

Porque o âmago do ser é conflituoso.
E de guerras e terremotos parem um novo mundo.
Um mundo ovaciona o morto e mata o ovo.
O ovo interno que carrega a tinta para pintar o quadro da vida.
À sua paisagem. À sua maneira.
O Poder de criar é arrancado das entranhas do homens.
E estes ja impossibilitados da arte, ignoram o mérito dos irrenomados.
O ciúmes. A repulsa.
São meras inaceitações de sua limitada capacidade de criar e admirar.
A confiança no mundo que se pinta está na compreensão das cores que possui nos olhos.
As cascas do ovo quebrado são reconstruidos com paciência.
A paciência de observar a vida na arte e criar a arte na vida.

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