terça-feira, 8 de junho de 2010

In Dignação

Vagabundas!
O mundo está cheio delas.
No cheiro das ruas,
No som das casas,
Na frente das escolas.
Dançando, beijando e beijando.
Bebendo e pulando como homens.
Lutaram, antepassadas, para dar-lhes,
O direito de agirem como seus opressores.
Disputam-se pelos arrogantes olhares
A Satisfação sensorial que o macho-alpha,
emana ao possuir desejo de possuí-la.
E o pior;
À noite,
ou melhor,
no fim desta,
nós não nos diferenciamos no dormir,
muito menos, ao que me aparenta,
no olhar masculino;
Que por muitas vezes, per elas,
me inferioriza.
Como ousa aquele cantor,
optar pelo meu pedido negar,
para tentar,
Falsear graça na desgraçada do decote maior.
Fúteis.
Mentes vazias.
O que sabem conversar se, ocupam-se,
em alimentar o animal,
Seus e D'outros,
Ignorando O Pensar.
No máximo, ocupam-se à raciocinar
no seu Querer-e-Ter,
e principalmente
A Falar mal dos outros.

Silvia Nogueira

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