quarta-feira, 31 de agosto de 2011

À Chuva da Última Madrugada de Agosto

Oh Chuva! Vem iludir-nos em parecer atroz, indomável, insolente. Sei tua essência, senti tua presença quando ainda não estava. Sabia que havia de chegar, mas como é próprio de ti, misterioso o momento há de ser. Só resta-nos esperar. Acreditar que, o que se sente, és tu. E quando vens, demoro-me à saboreá-la. Perco-me, na verdade. No tempo. No deleite. Para então ires. Com todo seu ego e pompa, que meu ser inflou. Há de ser típico de substantivos femininos, mas não se atente, a madrugada chegou!

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