O cão ladra meu nome.
Não, a bebida ainda está na garrafa.
Late de novo.
Enganei-me.
Ladrou o nome do vizinho.
Como pude equivocar-me assim?
A garrafa nem é minha e já repousa vazia.
O latido esvazia-se.
Como todo o ambiente e
até a própria arte de escrever.
Findo na escrita como quem ladra,
Logograficamente impossível.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
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