terça-feira, 8 de junho de 2010

Dogmas

Animais.
Somos maravilhosamente animais.
Desejo todas.
Todas formas de prazer.
O gozo reje minhas veias.
A felicidade é o caminho, e
um caminho perseguido.
Me deixem.
A promiscuidade é minha.
O sabor daqueles lábios,
só hão de instigar os dos seios.
Seios das mais diversas formas,
Todos de meu gosto.
Ah1 Que gosto!
Prazer é a definição dos seus sabores;
Prazer é a busca ocultada, mascarada
Nas eternas boas intenções, e
em todas as pseudo-ambições humanas.
Se bebo, o prazer aflora.
Ilusão?
Ilusão é pensar que o pensar traz mais verdade que o sentir.
A vida é para ser a transa eterna,
Irresponsável, Grotesca, suja?
Jamais!
Saborosa em seu calor, intensa em seu Sabor.
O Saber é o modo que se chega
à englobar o Sentir.
A mente conquista o Prazer.
O Toma.
O Doma.
O Bebe!
Lambuza-se no leito da amante, ou no plural,
para fim felicitar-se, não na lembrança,
mas no eterno e constante presente.
Fazer da língua o instrumento marcial,
Crucial,
de uma existência que não culmina, ou acaba,
no fechar d'os olhos ao durmir.
Mas na vida que se prolonga,
nos sonhos mais exóticos que se tenha.
Ter? para que?
Ó mundo é das relações não das posses!
Possuir é mentira que se difunde,
para então,
uns acreditarem ser melhores que outros.
Todos.
Todas.
São deliciosamente saborosas.
O ardor de sua doação não há de caber no papel ou nas memórias.
Sua doação só pode ser captada pelos sentidos,
embora ainda limitada por estes.
Limitada pelo presente.
Que Presente!
Possuir Todos.
Possuir Todas.
Só traz pequena calmaria à incandescência
D'minha Alma.

Augusto Torres

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