Escondido como as horas
Palavras deixadas para ao acaso
Ao ódio presente no dia
Manhãs incendiosas
Tardes insurdecedoras
Dias esfumaceados em lodo urbano
Veias latejantes de egoismos e intolerâncias
Mal dizer o relógio, só apressa a angustia
O entardecer relaxa
A cor do céu reluz sobre os homens
E pensar que esqueci o que era domingo
Sentia apenas a brisa de sábado com gosto de segunda
O sono que tardia em findar-se
O ócio que amplia-se nestes minutos
A lembrança maltrata o que o coração tenta esquecer
A ausencia torna-se evidente
A solidão, aliada
O esquizofrênico é são e o sociavel lamenta
Como não lamentar
Quando a sua caneta deixa de funcionar.
Não há voz que seja escutada
O medo oculta suas laringes
A comunicação é mera memória da vida que não há
Beijos à minhas palavras
Pois o sono à de buscar-me
e hesitar seria muito desejo de inspirar-se.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
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